quarta-feira, 26 de maio de 2010

Portugueses resistem – Edifícios bioclimáticos



Consumidores já estão sensibilizados para a eficácia energética dos electrodomésticos, mas são pouco sensíveis no que respeita aos imóveis.

Os edifícios bioclimáticos permitem um ambiente mais confortável e gastam menos energia, sendo mais económico, mas os portugueses ainda resistem a optar por estas casas, por falta de sensibilização e também pelo preço inicial, que pode ser mais elevado.

A orientação do edifício, com as divisões mais utilizadas viradas a sul, a distribuição das áreas envidraçadas, a ventilação e forma de utilizar os materiais são factores decisivos para obter uma casa bioclimática, ou seja, uma casa que “responde” bem às condições do clima, sem grandes necessidades energéticas.

Porém, na hora de comprar um imóvel, os portugueses não questionam a eficiência energética da construção, como já fazem quando adquirem um frigorifico, por exemplo. Estão mais preocupados com o preço e a localização do novo lar. Segundo alguns técnicos do sector, as casas bioclimáticas apresentam um preço inicial mais elevado, um acréscimo recuperado a médio ou longo prazo com a redução dos custos energéticos. Outras opiniões referem que se trata de usar os mesmos materiais, mas de for diferente, o que não implica aumento de investimento.

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